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sexta-feira, 16 de março de 2012

Um café expresso, por favor. Um não, dois! Na segunda postagem deste lindo e borbulhante blog, eu disse que teríamos, vez ou outra, a participação de alguém que quisesse dividir suas opiniões conosco. Pois bem, chegou a hora de juntar as cadeiras e compartilhar nosso primeiro café. E com quem vai ser? Ela, minha amiga de sempre @frrrnanda. Bora?

Sobre febre e outras patologias tecnológicas. 

Não sou muito chegada no café (mas aceito suco...), porém também não sou de deixar amigos na mão. Fui convidada pro café e cá estou colocando a água pra ferver junto com a Gi. O tema não poderia ser diferente: internet, ou melhor, a tal “febre da internet”, termo o qual acho totalmente brega e sem utilidade alguma.
A internet não é uma febre e não está passando por uma. TODO MUNDO sabe disso. “Ah, mas vc concorda que os números de acesso a internet mudaram nos últimos anos?” Claro, seria idiota se não concordasse. E no melhor estilo “comprove os fatos”, dá uma olhada nos dados da pesquisa divulgada em fevereiro desse ano, sobre os internautas brasileiros:
“Do total de 63,5 milhões de pessoas com acesso a internet em casa ou no trabalho, 47,5 milhões foram usuários ativos da web em janeiro de 2012, o que também representa alta de 2% em relação a dezembro de 2011. Cada internauta brasileiro passou cerca de 63 horas e 27 minutos no computador, seja utilizando aplicativos ou navegando na web. O número é 2,2% maior do que em janeiro de 2011.” Quer ver os dados da pesquisa na integra? Clica aqui.
O aumento do número de internautas não quer dizer que a internet é uma novidade mundial e sim que os hábitos e costumes estão mudando, os COMPORTAMENTOS ESTÃO MUDANDO, muitas outras pessoas que antes não tinham condições hoje acessam a internet...ou seja, um processo que vem caminhando a curtos passos e que ainda tem muita estrada pra rodar .Mas não é uma febre!! Febres passam!
Buscando mais uma vertente pra chegar onde eu preciso: Blogs. Antes de eu fazer meu primeiro cursinho de datilografia (A S D F fellings) eles já existiam. Não com o mesmo propósito de hoje, eram mais pessoais e hoje oferecem N possibilidades para quem quer trabalhar com conteúdo, inclusive fonte de renda (my dream). Houve uma evolução? Claro. Houve mudança nos interesses? Claro. Mais um processo de adaptação, um processo evolutivo. E não é uma febre!! Tá, mas e daí? Pra que tudo isso?  
Essa semana me deparei com algumas “matérias” na internet, relacionadas ao tema Blogs e Febres e fiquei um tanto chateada. Da mesma forma que isso foi novidade um dia pra mim, hoje está sendo para outros. Entendo, faz parte do processo e seria muito “pô, fernanda, você se acha” eu dizer : “eu já sabia”. Só que esses “outros” estão em certos cargos que, na verdade, deveriam saber disso muito antes de mim. Formadores de opinião conceituados, professores, chefes, donos de empresas, são muitos. Sem problemas se  os “outros” não jogassem na minha cara, através de seus cargos: “ESTOU INOVANDO, olha essa novidade, um blog, sou foda pra caralho” , como se eu fosse uma alienada e não estivesse sabendo disso tudo, quando na verdade, você tá é atrasado meu jovem. (cabe contexto aqui).
Da mesma forma que os “outros”, universidades, organizações, empresas e pessoas fazem isso todos os dias. As centenas de artigos que começam “que as empresas estão entrando na febre da internet...” me deixam triste. Não sou uma expert, não mesmo. Mas também não me rendo fácil a certos assuntos, com dois três cliques e digo que sou profissional no que eu faço. É necessário estudo, conhecimento, muito tempo de DEDICAÇÃO, em qualquer atividade, inclusive na internet e nos blogs.
Pra encerrar, trazendo isso pra dentro das universidades, cito o exemplo e as palavras de uma das minhas professoras: “a era da internet é de vocês, jovens, e nós, os “mais velhos” temos que aprender com vocês...trago sempre cases e procuro discutir esse processo de evolução”.
Faço dela as minhas palavras e acho que esse é o caminho. Troca de experiências. Não ficar parado no tempo, dependendo de grades curriculares ou sistemas de ensino engessados, onde só um fala e aquela verdade é absoluta. É necessário perceber essa mudança de conceitos e rumos, que já está acontecendo há muito tempo.
 E, por favor, antes de chegar dizendo que é foda em determinado assunto, que domina e todos deveriam fazer como você, dá uma olhada no que vem sendo feito antes de você chegar na sala.
Valeu pelo espaço, Gi. Parceria sempre nas trocas de experiências, cartinhas e tubaína nos corredores da faculdade.
 Fernanda Spinosa é estudante de publicidade e adepta do dipirona contra as febres que rondam por aí.

7 comentários:

  1. Acho meio idiota a pessoa dizer "a era da internet é de vocês que são jovens". Não! Equivale a dizer "no meu tempo...". Mas você não está neste tempo? Então este tempo também é seu! Isso é uma dica para os mais velhos. E mais uma coisa: eu me acho muito foda.

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  2. Concordo, todos temos que estar no mesmo tempo, que é o que estamos vivendo. É primordial, ninguém vive de passado. Acho que o sentido que pode ser interpretado também de que temos mais facilidade e podemos "ajudar" na discussão e a abrir os olhos dos outros também. LÓGICO que não tira o papel da pessoa se esforçar para estar "por dentro do assunto", até porque precisamos dessas ferramentas, não podemos ignorá-las. E se você é comunicador então, a responsabilidade dobra.

    E mais uma coisa: sim, você é foda! hahahaha

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  3. Também discordo sobre a era da internet ser dos jovens. É a era de quem tá disposto a ficar conectado, entender o que tá acontecendo, acompanhar as mudanças.

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  4. Mas concordo com a Fer em relação a responsabilidade. Não especificamente do jovem mais de quem tá 'antenado' e sim eu vou usar essa palavra ultrapassada e escrota ..e Leandro, não se iluda ! MUAHAHA

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  5. Essa semana eu falei sobre Blog num seminário da faculdade e comentei exatamente isso. Os blogs não são febres(e a internet muito menos). Os blogs sempre mantiveram sua taxa de crescimento estável, assim como crescem a taxa de natalidade. O crescimento é proporcional, de acordo com a evolução dos meios.
    As vezes eu fico me perguntando de onde é que as pessoas tiram essas teorias, ou melhor, qual é a fonte da informação.

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