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sábado, 10 de março de 2012

     Rá! Pensaram que eu tinha sido abduzida ou que finalmente um infarto conseguiu me acometer, não é? Mas não, eu estava sofrendo alguns problemas com meu cérebro. Entramos em uma pequena crise por razão da falta de estímulo intelectual. 
     Nesse meio tempo, entre o início das minhas aulas e a publicação desse post, fiquei divagando sobre arte, didática e sobre o mistério que faz com que as cafeterias sejam atraentes. A pergunta síntese anti-científica era a seguinte: o que seria da nossa "famigerada e agredida" vida sem arte e sem educação e sem café
     Você já imaginou o mundo sem arte? Paredes brancas. Muros vazios. Tintas sem utilidade. Idéias perdidas. Seria também a oportunidade de abandonar toda ‘mão de obra’ possível para eleger  maravilhas do mundo. Caso a arte não existisse, Abaporu seria um rabisco de criança, Monalisa seria uma mulher esquisita e Vênus de Milo seria um amontoado de escombros. É, teríamos um mundo diferente.

     E sem educação? Um bando de cidadãos munidos apenas de senso comum. Ou melhor dizendo, que cidadãos? Sem formação, sem direitos, sem deveres e sem leis que  protejam ou amparem. A educação também é responsável por essa série de costumes que fazem de nós pessoas com nome e sobrenome. A educação nos molda para transformar o que nos rodeia. 

     E a didática, onde entra nisso tudo? Didática, do Grego techné didaktiké ou arte de ensinar é a verdadeira veia por onde deveriam correr nossas aspirações. Uma pessoa com didática tem ética na ponta dos dedos. Essa arte tão pouco explorada é a verdadeira expressão da linguagem verbal e não verbal. Ela deveria ser tratada como um novo paradigma educativo com enfoque na grande massa que adentra as escolas, faculdades, enfim...sem didática, sem ensino de qualidade. 

     Quando penso em arte de ensinar, imagino aulas que sejam sobretudo "a cara" do esclarecimento. Para ser um profissional competente tenho que ser conduzido a isso. Meu interesse em saber tem que ser aliado a vontade do outro de espalhar conhecimento. Ética e didática não são para meros mortais, são para educadores. Desconfie de professores que pedem pra que você fique quieto. Dê valor aos professores que te questionam e pedem para que vocês sejam indignados. Estes são educadores.

     Um dia far far away quero chegar à Academia e para tanto, preciso ter uma formação: excelente, exemplar, bacana e com altas responsabilidades, como diria Gil Brother.

     Não é fácil falar sobre isso. Não quando a didática está pendente no cotidiano. Pra melhorar, só tomando um bom café, daqueles que a pessoa senta, coloca o jornal do lado e pergunta sua opinião sobre a publicação do dia. Melhor ainda se ela  levanta uma questão, pergunta seu ponto de vista, discute e a conversa rende uma teoria.
        Quem me acompanha? 

@gi_cabral é indignada, toma café apenas na faculdade e fala muito durante as aulas.


3 comentários:

  1. olha só isto... mais um espaço pra eu ver você escrever...

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  2. Eu acompanho. Um café no Café Terraço do Campus 2, na segunda-feira, as 20h20. Te espero lá. ;*

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  3. Sejam bem vindos ao blog e principalmente: fiquem para o café! ^^

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